Política Eleições

Ministro das Comunicações diz que Bolsonaro teve 154 mil inserções de rádio a menos que Lula

Segundo Fábio Faria, uma auditoria foi realizada e identificou que rádios, principalmente do Nordeste, não estão exibindo as propagandas encaminhadas pela campanha do atual presidente da República

Por Portal NC

25/10/2022 às 10:42:39 - Atualizado há

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, comunicou à imprensa, nesta segunda-feira (24/10), que a campanha do atual mandatário e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) ingressou com ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para denunciar que o presidente teve 154 mil inserções de rádio a menos que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas duas semanas. A Corte ainda não se posicionou sobre a denúncia.

A denúncia foi feita em uma coletiva de imprensa, na frente do Palácio da Alvorada. Pelas redes sociais, Fábio Faria convidou os jornalistas para "acompanhar a exposição de um fato grave". Ao lado do ex-ministro Fabio Wajngarten, o ministro das Comunicações disse que uma auditoria foi realizada e nela houve a constatação que as rádios, principalmente do Nordeste, não estão exibindo as propagandas encaminhadas pela campanha do atual presidente da República.

O ministro ainda afirmou que a maioria das rádios que realizaram "uma censura" ao presidente Bolsonaro estão localizados na Bahia �- estado onde Lula teve 69,73% dos votos no primeiro turno, contra 24,31% de Bolsonaro. Segundo o ministro, a cada três inserções de Lula as rádios exibiram apenas uma de Bolsonaro. A auditoria teria apurada que não foram exibiram durante 14 dias do segundo turno um total de 154 mil inserções da propaganda de Jair Bolsonaro nos veículos.

"Como é que nós, que preservamos o direito de igualdade, podemos lidar com esse fato? A gente precisa lidar com 154 mil inserções a menos no rádio. Isso é uma grave violação do sistema eleitoral", disse Faria. De acordo com Fábio Faria, 154 mil inserções equivalem 1234 horas de programação.

O Correio questionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a denúncia realizada pela campanha de Bolsonaro, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem.

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