Economia

Futuro ministro da Fazenda, Haddad diz que anunciará 'dois ou três' nomes da equipe nesta terça

Por Portal NC

12/12/2022 às 19:34:23 - Atualizado há
Lula anunciou cinco ministros, incluindo Haddad, na última sexta. Área econômica deve ter ministérios do Planejamento e da Indústria, cujos titulares ainda não foram indicados. Indicado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como futuro ministro da Fazenda, o ex-ministro Fernando Haddad (PT) afirmou nesta segunda-feira (12) que deve começar a anunciar os primeiros nomes de sua equipe nesta terça (13).

Haddad afirmou a jornalistas que pretende conversar com mais pessoas ao longo dessa semana para formar uma equipe "plural, com pluralidade de vozes".

Questionado, disse também que está "atrás" de mulheres para compor a equipe – mas não garantiu que algum desses nomes seja anunciado já nesta terça, na "primeira leva" de secretários.

Na última sexta, Lula anunciou os cinco primeiros ministros de seu futuro governo. São eles:

Fernando Haddad (Fazenda);

Rui Costa (Casa Civil);

José Múcio Monteiro (Defesa);

Mauro Vieira (Relações Exteriores);

Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).

O Ministério da Fazenda a ser comandado por Haddad responderá por apenas parte das atribuições que, hoje, estão concentradas no 'superministério' da Economia chefiado por Paulo Guedes.

A pasta deve ser desmembrada em outros ministérios, como o do Planejamento e o do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) – que já existiram em outros governos do PT.

Nesta segunda, Haddad disse que "sugeriu" nomes a Lula para o Planejamento, mas caberá ao presidente eleito fazer a escolha e o anúncio oficial do nome.

"Fiz sugestões ao Lula. A decisão é dele. Fiz ponderações para ter uma equipe integrada, para sanar o que estamos herdando", afirmou.

Fernando Haddad: quem é o novo ministro da Fazenda

Reunião com Campos Neto

Haddad também confirmou que se reunirá nesta terça com a equipe do atual ministro Paulo Guedes e, em seguida, terá um almoço com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como antecipou o blog da jornalista Ana Flor no g1.

"Vamos começar a transição prática. Ver a agenda de cada secretaria, para dar continuidade ao que tiver aderência para o país", disse.

"É inédito um ministro da Fazenda assumir já tendo um presidente do Banco Central com dois anos de mandato. Temos que tratar com zelo para construir essa relação, vamos fazer isso", completou.

Até o início do governo Jair Bolsonaro, o Banco Central era uma autarquia vinculada ao governo federal com status de ministério. Isso significa que o presidente da República (e os ministros da área econômica) podia nomear e destituir o chefe da autoridade monetária quando bem entendesse.

A autonomia do Banco Central foi aprovada pelo Congresso e sancionada por Bolsonaro em 2021. Com isso, o presidente do BC passou a ter mandato garantido, e não coincidente com o mandato presidencial.

O mandato de Roberto Campos Neto vai até 31 de dezembro de 2024, quando o terceiro mandato de Lula terá chegado à metade.
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