Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento econômico de 2,8%. O Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado na manhã desta sexta-feira (16) apontou um leve crescimento de 0,1% na atividade econômica brasileira em outubro em relação a setembro, quando teve queda de 0,4%.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento econômico foi mais expressivo, de 2,8%. Já na análise trimestral interanual, a economia teve alta de 3,3% no trimestre móvel terminado em outubro, diz a FGV.
De acordo com Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, o crescimento observado no PIB naquele mês é devido, sobretudo, ao bom desempenho do setor de serviços e consumo. Estes componentes, diz a pesquisadora, contribuíram positivamente para a economia do país ao longo de todo o ano de 2022.
“Destaca-se que após dois recuos consecutivos da atividade econômica, o crescimento de 0,1% é considerado modesto, porém não deixa de mostrar que a economia ainda dá indícios de crescimento apesar da maior influência do aperto monetário causado pelos altos juros”, destaca Juliana.
Componentes do PIB
O Monitor do PIB mostra que as exportações e importações foram os grupos que mais cresceram no trimestre móvel finalizado em outubro, com altas de 11,4% e 11,9%, respectivamente. Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 6,4% no mesmo período, "com relevante contribuição do segmento de máquinas e equipamentos", informa a pesquisa.
Por fim, o consumo das famílias subiu 5,7% no trimestre móvel, com contribuição expressiva do setor de serviços. O principal motor do crescimento do consumo segue sendo os serviços. Após ter apresentado por mais de um ano de queda (desde o terceiro trimestre de 2021), o consumo de produtos duráveis cresceu no trimestre móvel findo em outubro.
A formação bruta de capital fixo (FBCF) cresceu 6,4% no trimestre móvel findo em outubro, pelos cálculos da FGV, com relevante contribuição do segmento de máquinas e equipamentos.
Em termos monetários, o FGV Ibre estima que o acumulado do PIB até outubro de 2022, em valores correntes, foi de R$ 8,16 trilhões.
