Indicador considerado prévia da inflação oficial teve alta puxada pelo aumento nos preços da gasolina, alimentos para consumo no domicílio, produtos para pele e planos de saúde. Tomate foi o item que mais subiu em novembro dentro do IPCA-15
Divulgação/SEI
Os alimentos foram os "vilões" do aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação de novembro. No ranking das 50 maiores altas, mais de 30 itens fazem parte do grupo Alimentação e Bebidas. O tomate encabeça a lista.
Produtos para pele também entraram nas maiores altas. Os grupos Alimentação e Bebidas e Saúde e Cuidados Pessoais foram as maiores influências na prévia da inflação deste mês. Os Transportes ficaram em terceiro lugar.
O IPCA-15 ficou em 0,53% em novembro, informou nesta quinta-feira (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador ficou 0,37 ponto percentual acima do resultado de outubro (0,16%). Em novembro de 2021, a taxa havia sido de 1,17%.
Apesar de a gasolina não estar entre as 50 maiores altas, o item foi o maior impacto individual no IPCA-15, devido ao peso que o combustível tem no indicador.
Já a passagem aérea ficou no topo das maiores quedas em novembro, assim como o leite longa vida. Os alimentos e bebidas aparecem em menor quantidade do que no ranking das altas, mas o destaque ficou com as carnes - elas são 10 dos 50 itens com maiores quedas neste mês.
Acumulado de 12 meses
No acumulado de 12 meses até novembro, a cebola e o limão foram os destaques de alta. A passagem aérea também aparece entre os primeiros colocados.
Já nas maiores baixas, o etanol e a gasolina ficaram no topo do ranking.
No período, o IPCA-15 teve variação de 6,85%, mostrando trajetória de queda, porém, ainda acima do teto da meta estabelecida pelo governo para este ano.